Sinais de vida - um monólogo e um convite

26-09-2014 21:38

Dia desses lembrei do "Biologia Soberana", vagamente. Depois disso, quis matar as saudades, e a vontade martelou várias vezes na minha cabeça.
Agora me dou conta: quanto tempo! É de encher os olhos de lágrimas.
Tudo começou em 2010, com um mero estudante de 1º Ano do Ensino Médio. Um estudante talvez inocente, mas com toda a certeza idealista, no sentido de tentar fazer a diferença. À época do ínicio dessa 'aventura', apenas quinze anos recém-completados; recordo-me como se fosse hoje. Gostava muito de biologia. Não, amava. Melhor: amo.
Muito mudou desde então. De um período em que sabia pouco mais que o básico, comparo-me com a minha atual situação. Que radicais mudanças. O sujeito de antes, infantil, quase uma criança, com medo do que estava por vir, começando a ter ideia do que seria o vestibular (o temido vestibular), sem responsabilidades. Hoje, há ainda um primeiro-anista, só que desta vez do curso de medicina. Caramba! Agora que reparei, muito, quase tudo mudou!
É prepotência dizer que sou agora um adulto; posso ter responsabilidades dignas de tal, quiçá talvez maior que e a de muitos adultos mundo afora. Mas há ainda muito a se aprender nessa longa jornada. Certas características, mantive. Uma delas é o medo do que está por vir: não porque sou medroso, não! Esse era o caso daquela época, em que eu sempre temia o que viria. Até mesmo uma simples prova de matemática era motivo para insônia. Hoje, meu medo se deve à ciência de que virão dificuldades e muitas delas, sim, me derrubarão. Mais que isso, é medo de estancar. De não progredir. De estacionar. Nesta vida, quer-se muitas coisas, mas ir para frente é imprescindível. Na verdade, urge que evoluamos. Quanto às dificuldades, virão, felizmente. Felizmente? Sim, felizmente, pois são elas que nos permitem sair da zona de conforto, enobrecer-nos, agregar conteúdo, vivências e sabedoria à existência.
O receio do vindouro permanece, só que agora eu mergulho de cabeça em tudo que vem. Medo não é um sentimento desprezível; desprezível é deixar de realizar por causa dele. Os últimos anos, e este, em especial, foram de especial importância. Anos de medo da vida, medo de ter que crescer, porém acompanhados de crescimento.
Atualmente, o que enfrento é uma rotina extenuante. No dia-a-dia, odeio-a; todavia é prazerosa. Isso é inegável. A diferença é que estou crescido. No fim das contas isso não é aquela maravilha que imaginávamos, pois com as novas possibilidades aparecem novas responsabilidades.
Volto ao que dizia. Àquela época, muitos sonhos e vontade de sobra para realizá-los. Esse site era meu xodó: atualizava ele incessantemente, sempre querendo proporcionar bons conteúdos de biologia. A Olimpíada de Biologia! Perdi centenas de horas de minha vida debruçado nela. Perdi, não, investi. Além do conhecimento que me proporcionou, me deixou mais maturo. Na verdade, muita coisa do que aprendo agora no curso médico é por causa dela.
A verdade é que eu queria mesmo realizar um convite. Assim como fui um dia aquele menino interessado em aprender, há hoje e sempre haverá cópias daquele Eduardo, em épocas diferentes, naturalmente. Volto a atualizar o site, muito embora mais lentamente, para poder auxiliar os Eduardos porvindouros a baterem asas, a alçar longos e elevados vôos. Por isso, você, que leu até aqui, se leu, está mais que convocado para o início.
Início? Começar o que?
Começar a jornada pelo conhecimento. Pela maturidade. Bem aos poucos, todos nos tornamos cada vez maiores. Não é um processo brusco. Não! Muito pelo contrário. De pouco em poucos, vamos indo até que percebemos o que nos tornamos. E isso invariavelmente assusta. Pode ser acompanhado de fascínio, mas assusta... é alvissareiro, mas ainda assim assusta.
E é ou não para nos assustarmos diante da nossa pequenez ante a natureza, esse mundo de Deus, a vida?
Proponho agora que tentemos reavivar tudo isso. É deveras lindo, é maravilhoso. Bem no fundo, até dá saudades das épocas pelas quais passamos. Mas é importante pensar também no agora, e no amanhã. Tudo foi muito bom, mas por que não continuar assim?
Conclamo-vos a efetuar essa caminhada juntos, comigo.
E eu sei que muitos vão ler essa mensagem, que é quase um desabafo. Observei as estatísticas do site... em março foram mais de 1500 visitas. Muito, para quem esperava ter uma dúzia de leitores. Sinal de que há interesse pelo saber. Isso me enobrece, enobrece o homem. Me deixa muito contente o fato de que a maioria desses vai deslanchar na vida. Melhor que isso, vão subir mais do que eu, e quem sabe ajudar a melhorar, pouco a pouco, com uma fatia de conhecimento que seja, a humanidade. Sigo confiante... in hoc signo, vinces!
Deixo aqui meu contato, para quem eventualmente quiser conversar, bater um papo, pedir um conselho, fazer amizade (por que não?). Meu e-mail é eduardogfma@outlook.com.br . Não deixarei meu número de telefone aqui por ser muito pessoal. Se quiserem me procurar no facebook: https://www.facebook.com/galvaoeduardo . Apenas me avisem que são frequentadores do site, pois caso contrário não posso aceitar amizade. Não se avexem! Estou à disposição.
Um abraço apertadíssimo e emocionado à todos vocês!

Atualização 03/10/2014: voltarei a escrever os LOGs de atualização. Ajudam muito a localizar os novos conteúdos.

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